CLXV Sabemos que a vida está assentada
em um equilíbrio muito visível e perceptível,
já que a própria sobrevivência depende do devido
movimento e repouso, do correto balanceamento de alimentos, sejam
eles percepções ou impressões do meio, o próprio
Ar, os Alimentos em geral. Claro que havendo este equilíbrio universal, podemos dizer que toda ação tem sua devida consequência, e todo feito tem um resultado, seja visível, seja invisível. Toda escolha traz um benefício ou um prejuízo, ou ambos, por vezes. Assim como no mundo humano, físico, existe um Capital, existe uma moeda, na fração Espiritual de nossa Realidade também existem recursos, uma Moeda, um Capital Espiritual o qual é constantemente ganho, perdido, acumulado, gasto. Uma pessoa que comente muitos delitos em sua vida,
certamente terá dívidas espirituais e sua vida será
uma constante amargura pela falta de "sorte", e de boas
soluções para tudo aquilo que realiza.
Assim também todo prejuízo que causamos aos demais, todo dano, tem de ser reparado, tem de ser pago, e uma das formas de pagarmos é com a transferência interna de certo capital que algumas culturas chamaram de Dharma (Ou Karma Bom). Mesmo em uma família, a boa execução das funções familiares, a boa convivência, a harmonia, por vezes tem um valor muito grande, porque molda muito positivamente os membros daquele núcleo familiar, trazendo certamente grandes benefícios para todos os envolvidos, tanto física como espiritualmente.
Todos nós, todos os dias, cometemos delitos maiores ou menores, mesmo sem saber, mesmo sem perceber. Isto porque as normas da sociedade não tratam de tais preceitos Divinos, ou mesmo naturais. E estes valores espirituais servem exatamente por vezes para pagar por tais delitos, crimes, que apesar de não estarem no código penal de nenhum país, nos cobra a Natureza, nos cobra a Divindade. O Importante não é apenas fazemos boas obras para pagar nossas dívidas, é realmente sermos bons, sermos prestativos, sermos Conscientes. Pois uma coisa é fazer algo como um serviço, outra coisa é fazer algo que brota com naturalidade do mais profundo de nossas entranhas espirituais e humanas. 7/11/17 |